quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Não abandonei...

Só p constar: não abandonei o blog! Esse fim de semana de feriado, aluguei 5 filmes, mas nenhum deles bom (ou ruim) o suficiente p me deixar com tesão de escrever sobre.....
Pois é, a safra ta meio ruinzinha, ou eu que ando fazendo péssimas escolhas na locadora.... Realmente espero voltar em breve!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Easy Rider


Deve fazer mais de um mês que assisti o filme..... infelizmente, a preguiça não deixou eu postar antes....
Bom só p/ dar um overview: trata-se de uma obra-prima do cinema, marco da contra-cultura, com todo retrato de uma sociedade em transformação no final da década de 60. Tem Peter Fonda, Dennis Hopper e Jack Nicholson...... precisa falar mais alguma coisa? Apesar da tradução "Sem Destino", o filme conta a história de dois amigos que resolvem sair de motocicleta de Los Angeles e cruzar o país para ir até New Orleans. Durante a viagem, sentem o espírito de liberdade e enfrentam diversos preconceitos. Na época, gerou reações adversas e chegou a ser proibido em 2 estados americanos.
Pontos de atenção do filme:

  • Fotografia + trilha sonora (ou a ausência de): casamento perfeito, principalmente nas belissimas cenas de estrada
  • Elenco: 5 estrelas..... como mega fã de Nicholson, recomendo atenção especial. Sua participação é relativamente pequena, no entanto é MARAVILHOSA. A cena da fogueira, é demais

  • Comunidade Hippie: Quem tem mais de 30, já usou roupa hiponga, ouviu música de maluco e em algum momento da vida, pensou em abandonar tudo e ir viver em comunidade. O filme mostra uma muito bacana, inclusive mostrando que nem tudo ali é um mar de rosas.

  • LSD: Na minha opinião a melhor cena do filme é quando eles tomam LSD. Só a cena, vale o filme
Bom, o filme é isso: o retrato da contra-cultura do fim dos anos 60. 2 jovens que buscam a liberdade - no caso, em cima de uma motocicleta, fumando maconha e cruzando o país para ir até New Orleans..... Acho que é um dos poucos que eu já escolhi para os top 10 filmes!

Ah, e entra tbm nas top 10 piores traduções: "Sem Destino"? Aí Deus.....

sábado, 8 de agosto de 2009

Sinfonia de Paris


Mudando de Tennesse Willians para os musicais..... Esse, um marco nos musicais, com Gene Kelly, Leslie Carron e direção do Minnelli. Não tem como não ser um bom filme....
Como em todos os musicais da Metro, esse também tem uma história açucarada e um tema ingenuo. Não é superficial, é poético. A história é apenas um gancho para as belissimas cenas de dança. Esse filme lançou Leslie Carron no cinema. A bailarina foi descoberta por Gene Kelly. O filme é baseado na música "An American in Paris", de Gershwin.
O filme conta a história de um pitor americano (Mulligan) que vive em Paris com uma bolsa do governo (assim como aconteceu com Gershwin), um amigo pianista (Adam Cook) que vive no mesmo prédio e um cantor já consagrado (Henri Baurel). Um belo dia, uma americana pelos quadros de Mulligan e resolve patrocina-lo. Na primeira vez em saem, Mulligan se apaixona pela bela Lise (namorada de Henri). O que vale é a música, as coreografias e, no caso de Minnelli como diretor, a fotografia multicolorida. O filme se encerra com um balé de 18 minutos, duração inédita para os padrões hollywoodianos, e é um resumo da relação de Mulligan e Lise. Momentos inesqueciveis do cinema:

  • Gene Kelly: Bailarino e coreógrafo fenomenal, todas suas cenas são imperdiveis. Na minha opinião, uma das mais belas é logo no comecinho, quando com uma coreografia muito sutil, ele nos apresenta seu apartamento.


I Got Rhythm: A cena em que Gene Kelly dá uma "aula" de inglês para as crianças da rua e canta com elas I Got Rhythm é simplesmente maravilhosa. É impressão minha ou as crianças dos filmes antigos eram normais e as de hoje são extremamente chatas?

  • Show de Henri Baurel: A cena de seu show foi um dos grandes problemas de filmagem. O desafio era fazer com que os degraus acendessem e apagassem enquanto ele os subia e descia. O resultado é bem bacana.
  • Baile dos artistas: Essa é a cena de ligação para o balé final. A idéia era que fosse um tumultuado e barulhento baile de máscaras, mas Minnelli não gostava muito da idéia. Resolveu então fazer o baile em branco-e-preto, igualmente tumultuado e barulhento. Minnelli usou esse recurso para orientar o olhar para o balé esfuziante e colorido do sonho de Mulligan.
Curiosidades: por problemas de orçamento, foram feitas somente duas tomadas em Paris, e Gene Kelly não está em nenhuma delas. O filme levou seis estatuetas da academia, incluindo melhor filme e melhor roteiro.
Não tenho dúvidas de que esse filme está nos meus top 10 musicais. É belo, agradável, poético, encantador e se tornou um marco entre os musicais da Metro.

sábado, 1 de agosto de 2009

Uma Rua Chamada Pecado


No embalo e no pique de Tennesse Willians, resolvi assistir Uma Rua Chamada Pecado (pois é, em terras tupiniquins essa foi a tradução de "Um Bonde Chamado Desejo"). Li o livro recentemente e ainda não tinha visto o filme depois da leitura.
Uma mulher neurótica vai visitar a irmã que vive com o marido em New orleans. Ela logo entra em conflitos com o cunhado Stanley, um polonês machista e grosseiro. A visita acaba se estendendo por meses, tumultuando a vida de todos e trazendo verdades a tona. O filme é super teatral, e as interpretações primorosas.
O que torna o filme uma obra-prima:


Elenco: Um dos pontos fortes do filme. Memóravel interpretação de Marlon Brando, no auge da carreira. Seu Stanley é belo, sensual, grosseiro e carismático. A Blanche de Vivian Leigh é o oposto de Scralet de "E o Vento Levou...": intensa e desiquilibrada, imagino que deve ter chocado as platéias da época.

Elia Kazan: Direção maravilhosa. A adaptação é extremamente fiel, mantendo a força da trama e dos personagens psicolicamente muito intensos.



Curiosidades: Todos os atores de Uma Rua Chamada Pecado já haviam interpretado os mesmos papéis na Broadway, exceto Vivien Leigh, que havia interpretado Blanche DuBois em Londres.
Elia Kazan já havia dirigido a peça no teatro, revelando Marlon Brandon. Tennessee Williams
Ganhou Oscars de melhor atriz (o segundo para Vivien Leigh) e atores coadjuvantes (Karl Malden e Kim Hunter). Marlon Brandon levou a estatueta no ano seguinte, por sua atuação em "Sindicato dos Ladrões", também dirigido por Kazan.
Quando o filme foi lançado, 3 minutos foram cortados pela censura, devido ao seu teor "sexual"

Parece estranho um filme tão bom ter tão pouco a ser falado. Mas é isso, o filme é ótimo e qualquer coisa mais a ser dita estraga o encanto do mesmo. Tem que assistir e admirar, ponto. Você termina de ver o filme extasiado, feliz por saber que existiu uma época com filmes de qualidade (nada contra filmes "modernos", mas tá dificil achar um novo Kazan, um novo Brandon...). Certamente, ta nos meus Top Dramas. To pensando em fazer um Top adaptações de teatro.......

P/ encerrar, a frase mais forte do filme: "Eu sempre dependi da bondade de estranhos".

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Gata em Teto de Zinco Quente


Friozinho, nada na TV.... ontem a noite bareu uma vontade danada de ver um filminho. Me empolguei tanto, que acabei assistindo 2! Comecei com Gata em Teto de Zinco Quente, filme que amo. Então, sem enrolação, bora falar do filme.
Encontrei imagens tão boas do filme pela web, que não resisti e esse post, terá mais de uma foto.

O filme gira em torno de uma família, que se reúne no aniversário do patriarca rico, que volta de uma clinica de sáude e pode estar com uma grave doença. Diante disso, todos os personagens mostram o seu pior e melhor. O foco principal é no filho alcolatra e sua mulher, que vivem um casamento extremamente conturbado. Paul Newman e Elizabeth Taylor estão maravilhosos, em todos os sentidos.
Vale a pena prestar atenção:


Roteiro: baseado na peça de Tennesse Williams, tudo acontece praticamente em um dia, intensificando-se em uma noite, com muito dinamismo. Os dialógos são o foco principal, bem elaborados e os personagens psicologicamente complexos. A cada vez que assisto me encanto mais, e consigo enxergar melhor o lado psicologico de cada personagem, inclusive os menos explorados. Nas cenas finais, todos se mostram como realmente são.



Paul Newman e Elizabeth Taylor: Os dois estão divinos em todos os sentidos. Como Brick, Paul Newman faz, na minha opinião, um dos melhores bêbados do cinema. Seu olhar de desprezo, vazio diante das queixas da bela Maggie. Elizabeth Taylor, além de linda, está ótima como a esposa que se humilhante para o marido que a despreza.




Coadjuvantes: Vale prestar atenção no irmão de Brick com sua esposa e filhos, que fazem de tudo para agradar o "Velho", pensando na herança do mesmo.



Curiosidade: No original, Brick tem um forte traço homossexual, que foi cortado do filme devido a censura da época. Provavelmente por isso Tennesse Williams detestou tanto a versão cinematográfica que fez publicidade contra o filme, na época em que foi lançado.

O que mais me incomoda no filme é a horrível tradução do o título: alguém me manda uma foto de uma Gata em Teto de Zinco Quente, por favor? Bom, esse filme certamente está entre os meus top 10 Drama. Na minha opinião, é um dos melhores dramas que já assisti. Roteiro dinamico, dialógos ótimos, personagens complexos - é, isso sim é cinema, isso sim é um bom filme: uma boa história, muito bem contada.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Oh, Gigi


Comprei esse filme há uns 5 anos ou mais, e foi quando o assisti pela primeira vez. Confesso que me decepcionei, afinal de contas o filme me deu sono, o que é dificil de acontecer. Achei o roteiro fraco, a Leslie Carrol feinha e as músicas chatinhas. Semana passada, resolvi rever o filme pela primeira vez e, para minha surpresa, gostei e muito do filme. Definitivamente, na primeira vez que o assisti, eu não estava em um bom dia, afinal de contas, não tem como não gostar de um dos bons e velhos musicais da Metro. Aliás, o filme ganhou 9 estatuetas, incluindo melhor filme e melhor diretor.
A história acontece na Belle Époque, no começo do século passado. Gigi é uma jovem treinada pela sua avó e tia para ser uma grande dama. Mas ela não é nada mais do que uma meninota levada, brincalhona e cheia de vida que acha as lições de etiqueta uma grande chatice.
Bora falar mais do filme.

  • Roteiro: como em todos os musicais, nada mais é do que um romance bobinho. Mas ta bem amarradinho. As músicas entram sutilmente no roteiro, em alguns casos são quase "faladas" e a falta de cenas coreografadas é compensada por uma fotografia maravilhosa. Me encantou muito.Pensando sobre o roteiro, esse filme seria meio "pedófilo", e hj não seria nem indicado ao Oscar pq seria politicamente incorreto..... interessante.
  • Leslie Caron: interessante como atrizes já "velhas" interpretavam papéis de adolescentes sem nenhum problema. Leslie já tinha 23 anos, e fazia o papel de uma adolescente ainda no colégio! Hj é estranho, na época era comum e definitivamente não estraga o encanto do filme.
  • Maurice Chevalier: cativante, encantador e com uma voz deliciosa!
  • Músicas: Contagiantes! Não sei como não gostei da primeira vez que vi. A música "Gigi" ganhou o Oscar e é demais!
Como em outros filmes da época, a história acontece em Paris mas é todo em inglês. No entanto, é muito mais plausível do que a novela que acontece na India com todo mundo falando em português (pior que eu ODEIO novela, e todas as minhas amigas noveleiras de plantão ficam bravas com esse meu comentário). Confesso que isso de certa forma me incomoda, mas é só entrar no clima e se deixar envolver por Paris.

Curiosidade: a primeira opção para interpretar Gigi foi a Audrey Hepburn, que não aceitou o convite por estar rodando na época Cinderela em Paris (1957). Nada contra a Leslie, mas provavelmente eu teria me apaixonado com o filme tendo Audrey como Gigi....

Sinceramente, não sei dizer se o filme está em alguma das minhas listas. Gostei, me diverti, vou assistir mais algumas vezes...... mas não me encantei o suficiente. Com certeza, existem filmes melhores p/ entrar nas listas. Em todas as categorias.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Janela Indiscreta

O blog está desatualizado, eu sei. Mas me prometi que o blog é algo prazeroso p/ mim, portanto, não pode ser uma obrigação. Menos blá blá blá e mais filme, pleaseeeeeeeeee

Domingo revi um filmaço, clássico de Hit: Janela Indiscreta. É a história de um fotografo que está "de castigo" em casa com a perna quebrada, e para passar o tempo, passa o dia na janela observando outros apartamentos. Quando ele vê algo estranho, que julga ser um assassinato, começa a tentar investigar o que realmente aconteceu. Em paralelo, problemas pessoais com  sua namorada, a linda Grace Kelly. Por que está na minha lista? Bora falar:

  • Roteiro. A principio, pode até parecer simplório, mas é demais. Envolvente do inicio ao fim, da vontade de passar o dia na janela observando a vida alheia. 
  • Detalhes. O Hit é mestre em criar um clima de suspense. Vale atenção redobrada nas cenas de maior tensão, sem trilha sonora, só com o audio da cena. Demais, faz com que nada desvie a atenção da cena. 
  • Plano Sequência. Os planos sequência do prédio observado por James Stewart (sim, ele é o fotógrafo "preso" na cadeira de rodas) são lindos. Infelizmente, é dificil ver esses planos hoje em dia.
  • Grace Kelly. Vai ser elegante assim na pqp....... Os figurinos dela são lindos, e esse é um dos poucos filmes de sua carreira.... Prá quem não sabe, depois ela abandonou o cinema e virou princessa...... 
O filme recebeu 4 indicações para o Oscar: Diretor, Roteiro Original, Fotografia e Som. Sou suspeita p/ falar pq adoro Hitchcock. Seus filmes são demais, o clima de suspense é maravilhoso e é sempre uma diversão ficar esperando sua aparição na tela

Esse vai para o Top 10 clássicos ou suspense?

sexta-feira, 20 de março de 2009

Milk - A voz da igualdade

O post está bastante atrasado: assisti ao filme no carnaval. Mas por motivos de força maior (principalmente preguiça) só estou postando agora. Mas isso não significa que não gostei do filme, muito pelo contrário: o filme é sensacional. Antes, um overview do mesmo.
O filme conta a história real de Harvey Milk, primeiro gay assumido eleito para um cargo público (a grosso modo, meio que um vereador) nos EUA e assassinado em 1978.  Ficou conhecido como “prefeito da Rua Castro” em São Francisco e entrou na política para impedir que a polícia caçasse e matasse homossexuais impunemente. Hoje, São Francisco é a meca dos gays nos EUA, muito devido a Milk. Bom, bora falar porque eu amei o filme:

  • Sean Penn é demais. Durante o filme, é incrível como Sean “desaparece” sob Harvey. Oscar mais do que merecido.
  • Roteiro que está muito bom. Sim, a história de Harvey é boa, mas a maneira como ela é contada é que torna o filme muito bom. Não tem essa de “gay enrustido”: é beijo na boca de verdade..... como é a vida real. É envolvente: em cenas de discurso, me controlei para não pagar o mico de levantar e começar a aplaudir.

Nossa, apenas dois tópicos para um filme que amei. E isso é realmente MUITO bom. Acredito que um bom filme nada mais é do que uma boa história, bem contada, bem dirigida, bem interpretada. Um bom filme não precisa de nada além disso: efeitos visuais devem ser complementos de um filme e não a sua essência. 
Ao assistir, cuidado: não se trata simplesmente de um filme panfletário, mais do que isso, trata-se de um filme de luto, uma homenagem. Atenção a cena final: há tempos eu não via uma cena tão bonita, marcante e emocionante. Com certeza, está nos meus top 10: drama ou biográfico?

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Oscar no carnaval!

Antes de mais nada, quero dizer que amei o Oscar no carnaval! Bem melhor do que assistir aos desfiles e nem tem que se preocupar em acordar cedo p/ trabalhar no dia seguinte! Eu acho que a Academia devia seguir o calendário tupiniquim e fazer sempre assim: Oscar junto com carnaval!

Esse ano, assisti à cerimonia inteirinha. Coisa que há muito não fazia, pq a cerimônia andava meio chata. Esse ano, foi bem melhor. Com menos blablabla, a volta dos números iniciais - fenomenais, por sinal - e um novo formato na entrega de alguns prêmios. 

Na homenagem do ano, um Jerry Lewis, não muito animado, lembrado pelas suas ações de filantropia e não pela sua carreira no cinema...... 

Bom, bora falar dos filmes. Assiti apenas Wall-E, Hellboy 2, Batman e Milk (nenhum dos dois postados aqui..... providenciarei!). Mas só aí, já concordo com um tanto de premiações e discordo de outro tanto....
Gostei - e muito - do roteiro de Milk, mas Wall-E..... 
Já o Sean Penn..... Amei o filme, amei Sean Penn como Milk, mas não posso afirmar a justiça nos prêmios.
Quanto ao monte de prêmios a Benjamin e Milionário, bem, é aí que começo a discordar. Na verdade, também colocar o assunto na mesa. 
Buenos, pensem comigo. Os concorrentes na categoria melhor maquiagem foram:

  • O Curioso Caso de Benjamin Button   
  • Batman - O Cavaleiro das Trevas  
  • Hellboy 2    

E os indicados para efeitos especiais foram:

  • O Curioso Caso de Benjamin Button    
  • Batman - O Cavaleiro das Trevas    
  • Homem de Ferro 

Bom, mas é aqui que, na opinião, devemos refletir. O Batman concorreu em maquiagem com a maquiagem do coringa, e em efeitos visuais devido as cenas de ação. O mesmo não aconteceu com Benjamim Button: aqui, na minha opinião, fica dificil dizer até onde foi mérito de maquiagem e onde começaram os efeitos especiais..... Com a baita tecnologia do cinema atual, a academia devia ser mais criteriosa aqui..... p/ evitar que o mesmo filme ganhe nas duas categorias pq ninguém sabe exatamente o que é o que....
E o Benjamin Button levou os dois.......    

Bom, agora falar um pouco do Wall-E... na minha opinião, o injustiçado do ano. Adorei Milk, mas acho q Wall-E merecia sim o pr~emio de roteiro original.... parece que a academia tem um certo receio, um preconceito em premiar uma animação...... o mesmo vale para Canção original....

Enfim...... teria muito mais para falar da cerimônia. Que adorei a Penelope Cruz fazendo festa, que odiei a cara de bunda da Anjelina Jolie quando anunciaram suas concorrentes e que adorei ver a Sophia Loren.... MAs o que realmente estava engasgado na garganta é isso aí: Maquiagem p/ Batman ou Hellboy 2 e canção e roteiro para Wall-E!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Dogville

Dogville

Esse eu comprei e estava relutante em assistir, já que muitos amigos haviam me dito que era bem forte. Assisti e simplesmente AMEI - junto com Ensaio sobre a Cegueira, certamente estará entre meus top 10..

Uma moça, fugindo de gangsters e da polícia é acolhida em uma pequena cidade. Quanto mais arriscada sua estadia na cidade, maiores os favores que s moradores impõem a ela. O filme é sensacional porque:



  • Cenário. Tudo se passa em um palco com a cidade desenhada. Bem bacana, da um clima super teatral e mantém o foco nos personagens.
  • Roteiro: roteiro bem bacana. A trama vai desenrolando aos poucos, e o filme não é nada previsivel.
  • Nicole Kidman: interpretação memoravel
  • Poder: mostra o pior do ser humano quando esse tem algum poder sobre outro ser humano.

Bom, não vou dizer que fazia tempo que não me surpreendia com um filme porque seria mentira. Nos últimos tempos, tenho sim visto bons filmes. No entanto, esse é diferente. Só o fato de a trama acontecer em um "palco", já o torna diferente. Quem não gostou do filme por esse motivo, é porque está tão habituado aos tradicionais blockbusters americanos que não consegue exergar um palmo além disso, o que é bastante triste. O filme é sim pesado, o que não tira seu encanto. A trama e tensa, mas não me senti mal, agoniada ou deprê depois de assisti-lo. Fiquei refletindo sobre o filme. 
Sem dúvida, é um filme para ter e rever. Mais um que certamente estará entre os meus Top 10 drama.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Bye Bye Brasil

Bye Bye Brasil
Há muito comprei esse filme. E antes de compra-lo, já o assisti diversas vezes. E em todas as vezes, me encanto. É filme nacional, é antigo, o audo é péssimo. Mas, retrata um Brasil não muito distante.
A trupe da "Caravana Rolidei" visita cidades do interiorzão do nordeste, fazendo shows bem toscos e por lá, levantam uma graninha..... Em uma das cidades, um casal ressolve se juntar a trupe. Vão até Atamira, onde o dinheiro jorra do chão..... e na prática, não é bem isso.

Você deve assistir porque:


  • Sertão: O interiorzão do nordeste é depre. Ok, o filme é velho, e em todos aqueles cantos deve ter tv hoje.... mas aposto que a pobreza continua quase q mesma

  • Migrantes: hoje tem um monte de nortistas e nordestinos vindo p/ as capitais do Sul/Sudeste. Não vou discutir isso porque as opiniões são um tanto diferentes. No entanto, o filme mostra bem essa ilusão.... Altamira, Brasilia onde você "consegue um trabalho decente", etc.
  • Texto. Os dialogos são muito bons. É um drama, e você ri pacas.
  • Atores: Zé Wilker e Fábio Júnior, bem novinhos..... creio que este, teria se saido um puta ator se não fosse um cantor de músicas de gosto bastante questionável.
Esse, ta no meu TOP 10 de filmes tupiniquins!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

PS Eu te amo


Essa semana, estou de castigo em casa por causa de uma pequena cirurgia..... Com isso, to aproveitando p/ colocar os filmes em dia... e, enquanto a preguiça não me abater, o blog vai ficar atualizado!!!!

PS: Eu te amo

Fazia um tempão que eu não via um filme tão bonito. Sério. Não sou nem um pouco fã de comédias romanticas ou dramas "água com açucar", mas encantei com esse. Nunca tinha visto o roteiro parecido: o marido morre e deixa diversas cartas a mulher. As cartas são recebidas diariamente, o que ajuda a criar um climinha de expectativa.Por que você deve assistir?

  • Roteiro: A idéia pode até ser simples, mas eu nunca tinha visto algo assim. Já tinha visto o fantasma do marido aparecer, a mulher ficar em depressão, se casar de novo com alguém parecido com o falecido..... Mas nunca receber recados que ele deixou antes de morrer

  • Belo: É bonito. É sério, pode parecer um tanto quanto mórbido, mas é bonito. Você chora pela beleza, não por tristeza.

  • Bipolar: Apesar de tudo, o filme tem cenas bastante engraçadas. O que é bem bacana, porque você chora e no minuto seguinte, já está rindo.

  • Imprevisivel: No meio do filme você pode jurar de pé junto o final. Só que esse que você jurou.... NÃO é o final.


Com certeza, esse filme entra na minha lista dos top 10 romances. Aliás, essa, é uma lista que eu nem pretendia fazer, mas descobri que sim, sou capaz de gostar de romances. Desde que sejam bem feitos, bem escritos, bem dirigidos.....Ele entra na lista porque é belo. Porque com ele, eu alternei choro e riso..... como acontece na vida real. Porque eu quero ser a Holly de alguém....