segunda-feira, 1 de março de 2010

Breakfast at Tiffany's

Domingo de ressaca, chuva e DVD.... tem coisa melhor? Vou falar aqui do 2º que vi, que certamente, é um dos filmes da minha vida. Já perdi a conta de quantas vezes vi o filme. 

Acho que esse foi o único filme pelo qual me apaixonei antes de assistir. Na verdade, sempre fui apaixonada pela música, tanto que tenho várias versões da mesma. Isso há anos.... Um dia em um dos meus ataques compulsivos por compras, comprei o DVD e vi o filme...Aí, ferrou tudo....... já perdi as contas de quantas vezes já assisti ao filme, comprei a edição especial  e em cada vez que assisto um novo detalhe me deixa mais apaixonada. Parece aquele namoro, que quando a “coisa” esfria, você vai lá e resgata o encanto do comecinho p/ lembrar o quanto é bacana e te faz bem. 
O filme é encantador e o elenco tão perfeito, que ate as coisinhas desagradáveis – como Mickey Rooney como um japonês – não tiram o seu brilho. Na minha opinião, é isso que faz do filme um clássico. 
A história é "bobinha", comédia romântica: Uma garota que "recebe U$50,00 para ir ao toalete" resolve mudar de vida e casar com um milionário. Em paralelo, seu vizinho, amante bancado por uma ricaça se apaixona por ela.
Aproveitando o embalo, bora falar um pouquinho mais das cenas mais belas do filme..... (na minha opinião, óbvio)

  • Primeira cena: Qual simples mortal, além de Audrey, toma um café da manhã em pé, no meio de uma avenida de uma grande cidade olhando a vitrine de uma joalheria de forma tão natural e elegante? Indo um pouco além: quem de madrugada, voltando da ‘balada” consegue estar tão bela quanto ela? Olha que no cinema é mais fácil do que na vida real, e mesmo assim, ninguém fez isso de forma tão natural quanto ela. Curiosidade: no momento da filmagem, como que por "encanto", realmente não tinha nenhum carro e ninguém passando na rua


  • Festa: Meu Deus, que festa é aquela? Até as cenas mais bizarras e impossíveis parecem totalmente plausíveis ali! Bom, vendo um making off do filme, descobri que a festa foi feita quase toda no improviso, já que o roteiro não trazia detalhes da mesma.... Blake Edwards mandou MUITO bem


  • Moonriver: Até assistir essa cena, alguém sabia que ela cantava? Encantadora, uma das imagens mais belas que já vi...



  • Última cena: Por mais previsível que seja, a seqüência final, com a bela Audrey na chuva, procurando o gato, como uma criança que perde sua boneca favorita...... simplesmente inesquecível. 



Pra encerrar...... é brilhante porque é simples. É lindo porque é romântico sem ser piegas. É sutil a ponto de ao final a gente se questionar se Holly é mesmo uma prostituta. É encantador porque não se fazem mais filmes assim, não existem atrizes (na verdade, não existem pessoas) com o mesmo grau de elegância que Audrey...... Ícone de moda, beleza e elegância. 
Pra quem não sabe; Capote, o “pai” do conto que deu origem ao filme, queria Marilyn para o papel. De fato, o filme teria sido mais fiel ao seu conto..... no entanto seria óbvio demais, fácil demas.... não seria um clássico

Certamente está no meu Top 10 filmes

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Concert for George


Ta sendo estranho escrever esse post. Isso porque esse supostamente é um blog pra falar de filme e eu não vou falar de filme. Mas, vou falar de um DVD de show, o melhor que já vi. Pra mim, os DVDs de shows servem como "trilha sonora" de fundo para reuniões de amigos e família. Acho que esse é o único show que assisto fora dessas ocasiões - como se estou fazendo no exato momento. Estou na cama, de pijama, apreciando.

Bom, sou suspeita pra falar porque pra mim o George foi o melhor Beatle. E sei que não muitos concordam comigo (principalmente na família). Mas as melhores músicas, as mais belas, a primeira com algum sentido político (Taxman), são dele.

O show foi organizado pelo Eric Clapton, um ano após a morte de George. E como esse é um show muito especial pra mim, vou fazer como nos posts de filme e dizer porque tem que ver.


  • Orquestra Indiana: A primeira parte do show é composta de músicas indianas. Tem a filha do Ravi Shankar tocando cítara enquanto o Jeff Lyne canta The Inner Light . Depois, tem uma música linda, com uns 22 minutos, que o Ravi Shankar compos para a ocasião e que tem orquestra oriental, ocidental e um solo belissimo do Clapton. Imppossível não se emocionar. Sempre que eu to na bad, ouço essa música pra me trazer uma energia boa.
  • Releituras O paul tocando Something no uquelele é indescritivel
  • Emocionante sem ser apelativo o que é bem dificil quando se está homenageando alguém. É muito mais fácil fazer um clichê para todo mundo chorar do que criar belas composições e criar um espetaculo lindo, que emociona pela qualidade

  • Ringo + Paul tocaram juntos mesmo palco pela primeira vez desde o fim dos Beatles. Incrivel

  • Billy Preston em My Sweet Lord..... sem palavras
Tem tanta coisa pra falar que eu ficaria aqui a noite inteira escrevendo sobre o show. Só que melhor do que isso, é assisti-lo, e é o que vou fazer agora. E recomendo que quem leu esse post faça o mesmo. 

domingo, 31 de janeiro de 2010

Vanilla Sky


Assisti a esse filme há um tempão totalmente despretenciosa e me surpreendi.Ontem, passou no TCL e, como não lembrava com detalhes do filme, resolvi rever. Confesso que como agora assisti ao filme com uma certa expectativa, tive medo de me decepcionar. Ao contrário: adorei e deixei a preguiça de lado p postar..... Bora falar do filme!
Bom, trata-se de um jovem milionário e bem sucedido, que tem sua vida virada de ponta cabeça após um acidente de carro. Fantasia e realidade se misturam, e você só sabe o que é real nos últimos minutos do filme. Surpreendente e encantador! Por que o filme merece destaque aqui? Aí vai:


  • Roteiro muito bom! Bem amarrado, sem perder o fio da meada e com um final surpreendente. Não tem como não ser bom

  • Fotografia divina! Algumas cenas cotidianas tem uma moldura linda. Vale a pena prestar atenção nesses detalhes

  • Elenco muito bom! Tom Cruise da um show, principalmente nas cenas em que não está com o rosto lindo ou que está de máscara. Prova por A + B que não é só um "rostinho bonito". 

Curiosidade: enquanto busco uma imagem do filme para colocar no post, descobri que o filme é uma adaptação do espanhol "Abre los Ojos" (preso na escuridão), do mesmo diretor de "Os Outros". Fiquei um tanto curiosa para ver o original.
Bom, é isso. É um daqueles filmes que se falar demais, estraga. Tem que assistir e ponto. Está em alguma das minhas listas, mas é difícil decidir em qual. Não é drama, tem romance, ficção cientifica e um certo suspense. Talvez eu crie a lista "Top 10 finais". O dia em que eu fizer essa lista, certamente Esse filme estará lá.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Marley e Eu

Terça-feira, nenhum seriado ou doc bacana na TV, fui caçar nos Telecines algum filme. Vi que iria começar esse e resolvi deixar o pré-conceito de lado arriscar. Afinal de contas, a semana estava começando e, sendo bem sincera, não estava no pique de ver um filme mais profundo.
Bom, quando o filme estreou no cinema não tive a mínima vontade de assistir, muito pelo contrário. Na minha opinião pré concebida, não passaria de um filminho muito água com açúcar, daqueles pra se assistir na sessão da tarde, com pipoca, chocolate quente, cobertor e chuvinha caindo no lado de fora.



O filme é uma adaptação do livro de mesmo nome (que eu também não li por preconceito). A história é super simples: um casal e um cachorro. O casal vira uma familia com 3 filhos e o cachorro. O casal por crises, o marido passa por crises profissionais. É, realmente tem tudo para ser um filminho água com açúcar pra ser assistido em uma tarde chuvosa.

A verdade é que o filme me surpreendeu. A história é MUITO bem contada, o roteiro super amarrado e envolvente. É um filme daqueles que você começa rindo muito e termina aos prantos. Até eu, que não sou uma super fã de cachorros, chorei - e muito - no filme. E é por isso que o filme está aqui. Provavelmente não estará em nenhuma das minhas listas. Hum, talvez eu faça uma lista de "Filmes para Chorar", aí ele estará lá!

Mas reconheço que sim, é um bom filme. Afinal de contas, eu vivo dizendo que um bom filme nada mais é do que uma boa história bem contada. A história pode até não ser muito boa (sei que serei criticada por essa frase, mas é verdade. A história é comum e não surpreende) mas é muito bem contada.