segunda-feira, 29 de abril de 2013

Corrente do bem

E eis que quase um ano depois do último post, cá estou, escrevendo de novo.... Incrível como não consigo manter um blog atualizado! Mas, vamos lá, falar um pouquinho de filme.

Sexta-feira a noite, pós treino de corrida, plugo a HD na tv pra escolher um filme. Despretensiosamente, resolve assistir um que, pelo nome, me parece meio sessão da tarde. Mas, disposta a quebrar meus pré-conceitos, fui ver. E adorei!





Bom, a história a princípio é bem clichê, com o menino de uma família desequilibrada, o professor que o inspira e uma idéia utópica na cabeça pra mudado mundo.
O filme é bobinho, mas a idéia utópica é bem bacana... Deixa nós, céticos em relação a bondade humana, pensando no "E se..."
Vale a pena se visto despretensiosamente. Não é um filme de arte, comum enredo arrebatador, menos ainda um blockbuster cheio de efeitos especiais. Mas é um filme que encanta, pra ser visto com pipoca, bolinho de chuva e lencinho pra enxugar as lágrimas no final.

Enjoy!

Location:Caroland

sábado, 23 de junho de 2012

Jaws

Há umas duas semanas resolvi rever esse filme. Um clássico da sessão da tarde que deixa a gente com medo de ir pro mar. Pode até ser que o filme não me cause mais tantos sustos como outrora, mas ainda segura a atenção e assusta.
O filme, dirigido pelo então iniciante Steven Spielberg, foi a maior bilheteria da época, e a trilha sonora de John Willians é reconhecida de longe. Vale lembrar que o filme foi lançado em 1975, o que deixa a qualidade dos efeitos especiais ainda mais louvável.

O filme conta com um elenco fenomenal: Roy Scheider, Richard Dreyfuss e Robert Shaw como Quint (na minha opinião, o melhor)

A cidade de Amity recebe a visita de um grande tubarão branco, que começa a se alimentar dos turistas. O xerife local pede ajuda a um ictiologista e de um veterano e rude pescador para caçar o animal.


Por que assistir um suspense tão antigo? Vamos lá:




Roteiro: é uma boa história, bem contada. O foco é no suspense mesmo, no próximo ataque, na praia lotada em pleno feriado, na caçada ao bicho. Não tem romance nem draminha paralelo. O final é clichê? Pode ser, mas a história é tão bem contada e envolvente que isso não estraga. Além disso, os diálogos sem ótimos, com algumas falas improvisadas ótimas como "precisamos de um barco maior"



Trilha Sonora: na minha humilde opinião, uma das melhores do cinema. Certamente, a música do John Willians, perfeitamente encaixada no filme, é responsável por grande parte do sucesso do mesmo.




Tubarão: sério, 30 anos depois e o tubarão mecânico ainda convence! Se possível, assista a edição especial, com um documentário que fala um pouco mais sobre o tubarão mecânico. Inclusive como toda a equipe apanhou para fazê-ló funcionar....

Acho que o filme foi "descredibilizado" por causa das inúmeras seqüências feitas. Até o filme De Volta Para o Futuro faz uma referência a ele. Mas, assistindo o filme livre de pré-conceitos você vai gostar.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Un Cuento Chino


Pois é, faz um tempinho que vi o filme, mas tava faltando postar..... Cinema argentino de muita qualidade, com o Ricardo Darin. Com um roteiro ótimo, o filme garante boas risadas sem cair no besteirol. Aliás se vc acha que comédia boa é American Pie 2, 3, etc..... Dificilmente gostará desse. Essa é uma comédia dramática bem elaborada. E confesso, ri muito!
O filme conta a história de um argentino metódico e antipático que por acaso encontra um chinês perdido e resolve ajuda-lo. O problema é que o chinês só fala chinês e, aparentemente, não tem família em Buenos Aires, o que faz com que Roberto (Darin), acabe abrigando Jun na sua casa. E não é que o chinês faz de tudo pra agradar e nem assim funciona? Pois bem, se falar mais estraga o filme.
Vale dizer que o roteiro é bem bacana, os atores ótimos e a história que inicia o filme é verdadeira http://edant.clarin.com/diario/1997/05/02/e-04801d.htm (mais ou menos, porque na verdade o que afundou foi um pesqueiro japonês) Quer saber mais? Veja o trailler abaixo e vai correndo assistir que vale muito a pena.

- Posted using BlogPress from my iPad

terça-feira, 22 de maio de 2012

Cantando na Chuva


Pelo menos uma vez por ano eu assisto a esse filme. Normalmente em março - e se vc viu o filme, entende o porque. Enfim, domingão na ressaca master, resolvi assistir pela primeira vez em 2012. E não é que a cada vez que assisto tem algo novo que me encanta mais ainda? Dessa vez foi uma frase, rs Obviamente esta entre meus filmes favoritos...
Sim, é um absurdo, porque na vida real ninguém anda 24 horas por dia com sapatinhos de sapateado para sair por aí sapateando a qualquer momento. Mas o filme é tão mágico, tão envolvente, que é fácil relevar isso. E parece tudo tão natural e improvisado que quase não da pra acreditar que o Gene Kelly gravou a cena da chuva com uma febre de 39graus, nem que Donald O'Connor foi hospitalizado depois de filmar Make 'em Laugh e nem que a Debbie Reynolds saiu com os pés sangrando depois de gravar "Good Morning".
Se vc ainda não viu, aqui vai o trailler pra dar água na boca:





Bom, pra começar a produção do filme é de Arthur Freed. Se vc não conhece, ele foi o maior produtor de musicais da Metro. Aliás, se vc não conhece vale ver o doc que tem no disco 2 do DVD edição comemorativa de 50 anos. Como nasceu o filme? Simples, Arthur decidiu fazer um filme com antigas canções dele e de Nacio Herb Brown e jogou a bomba na mão dos roteiristas. Apenas uma música foi feita exclusivamente para o filme, "Moses Suposes". Tem também "Make 'em Laugh", mas essa é um plágio de "Be a Clown".

E vamos parar com as curiosidades e falar um pouco mais do filme.

Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen) são dois dos astros mais famosos da época do cinema mudo em Hollywood. Seus filmes são um verdadeiro sucesso de público e as revistas inclusive apostam num relacionamento mais íntimo entre os dois, o que não existe na realidade. Mas uma novidade no mundo do cinema chega para mudar totalmente a situação de ambos no mundo da fama: o cinema falado, que logo se torna a nova moda entre os espectadores. Decidido a produzir um filme falado com o casal mais famoso do momento, Don e Lina precisam entretanto superar as dificuldades do novo método de se fazer cinema, para conseguir manter a fama conquistada.


O mais marcante? Vamos lá:




História:como quase todos os musicais, é uma comedinha romântica sim. Mas tem como pano de fundo um fato histórico marcante é que é tratado de maneira extremamente cômica: a transição do cinema mudo pro cinema falado. As cenas foram inspiradas em situações reais, como a dificuldade em falar em direção do microfone, aulas de dicção, etc.




Números de dança: se é um musical, é meio óbvio que são os
pontos altos do filme. Make 'em Laugh é a mistura de performance Clown com sapateado é fantástica! Gene Kelly na chuva é um clássico, conhecido até por quem não viu o filme. Good Morning é a que interage com
diversos objetos cotidianos e faz a gente ficar com vontade de dançar pela casa como se nao houvesse amanhã.


Como assim? Só dois pontos de um dos filmes mais famosos do cinema? Sim, não precisa de mais do que isso pra ser um clássico.
Pra fechar, mais uma curiosidade: a clássica cena da dança na chuva foi feita com água misturada com leite, pra dar aquele efeito lindo.

sábado, 17 de setembro de 2011

Moulin rouge

Moulin roge

Me lembro de ter visto esse filme no cinema, e na ocasião disse apenas que a trilha sonora e a fotografia eram interessantes. Na época, falavam muito q esse era o videoclipe mais caro do Baz Luhrmann

O tempo passou e eu ganhei esse DVD em uma festa temática. Pois bem, anos depois de ganhar o DVD, assisti em uma tarde de carnaval e continuei achando bem bobinho. Outro dia resolvi ver um filme e acabei escolhendo esse porque foi o primeiro que achei aqui com menos de 2 horas de duração e sem extras.

Assisti totalmente desarmada de preconceitos..... E nao e que o filme tem lá seus pontos fortes? A história e bem bobinha sim, um romance proibido bem clichê. Mas a forma de contar a história e interessante.

Um jovem escritor que se muda para Paris e junto com outros bohemios revolucionários, escreve uma peca de teatro dentro dos princípios de "liberdade, verdade, beleza e amor". Se apaixona por uma cortesã e, obvio, vive um amor impossível bem clichê. Pontos interessantes:


- Bohemia: pra quem curte uma noitada, e um prato bem chei. Tem todo aquele clima de artista vivendo no perrengue atras de um sonho. Bebidas, música, cigarro, alucinógenos. E o clima Paris bohemio e demais. No comecinho do filme já da vontade de pegar um cigar, um drink.... E tem todo o clima puteiro de luxo do moulin rouge


- Estética: fenomenal, cheio de cores, luzes, dinâmico. Traz o clima de fantasia
com momentos surreais. Linguagem moderna, meio videoclipe, da a sensação de viagem em vários momentos. Tenho amigos que juram que ficaram tontos no cinema! Eu curto com morangos.

- Música: releituras de vários sucessos muito bacana. Tem muita coisa bacana, e se tem algo muito bom no filme e a trilha sonora


- Dança: Nicole kidman mandou muito bem mesmo. Li que ate quebrou a costela em uma das cenas e ferrou o joelho em um tombo: nao valeu o Oscar mas valeu a pena. Ta linda e super convence como cortesã. E a cena do tango de Roxanne e fantástica: linda, poética, tem toda a paixão e drama do tango.

Muito provavelmente o filme nao esta em nenhuma das minhas listas. Mas sim, e divertidinho quando você nao esta com a menor vontade de pensar.


- Posted using BlogPress from my iPad