Ainda na fase "superando os preconceitos cinematograficos", resolvi assistir a um filme de ficção cientifica. Gênero que, confesso, não me atraí nem um pouco....
Resuminho da ópera:
Chris Kelvin (George Clooney) é um psicólogo que ainda sofre a perda de seu grande amor, alimentando um sentimento de culpa pela sua morte. Kelvin é convocado para investigar o estranho comportamento dos integrantes de uma estação espacial que orbita o misterioso planeta Solaris, que perdeu contato com a Terra. Inicialmente relutante, Kelvin decide partir após ver um comunicado de Gilbarian (Ulrich Tukur), seu grande amigo pessoal, solicitando sua ajuda na estação espacial por razões que não acha apropriado contar através da mensagem. Ao chegar na estação orbital Kelvin tem uma dupla surpresa: Gilbarian se suicidou e os outros dois cientistas apresentam sintomas de stress extremo e paranóia, resultado dos exames que realizaram no planeta. É quando algo inusitado ocorre na vida de Kelvin e ele reencontra, bem à sua frente, sua amada Rheya.'
Bom, o filme é muito mais uma trama psicologica do que uma ficção cientifica com correria, tipo Alien. No entanto, na minha opinião, é um tanto quanto superficial. Acaba se focando muito mais em um romance sem happy-end do que nos dramas psicologicos dos personagens. E é aí que o filme falha. Apesar de bonito, acaba sendo só mais um romance. É rápido (menos de 100 minutos, algo raro no cinema atual) e, consequentemente, superficial. Seria ótimo ver o drama psicologico dos demais integrantes da estação, assim como mais aprofundado também o drama do próprio Kelvin. Na minha opinião, o filme deveria ser mais intropesctivo e exploratório.
O filme é uma releitura do Solaris de 1972, baseado em livro do polones Stanislaw Lem. Esse, infelizmente não estará em nenhuma das minhas listas. No entanto, fiquei um tanto quanto curiosa para assistir a versão de 1972 e também ler o livro.