segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Esqueceram de mim

Não é um puta filme, puta roteiro, puta nada.... A história é bobinha, clichê, mas...... rende boas risadas. Aliás, esse nem precisa de resenha pq td mundo conhece. Sempre passa na TV em dezembro, quando temos uma enxurrada de filmes de Natal. Vou pular essa parte e falar logo pq o filme é bem bacana p/ mim:

  • Infância: tem um gostinho fenomenal de infãncia. Fui assistir a esse filme no cinema do Center 3, com minhas tias e meu irmão, qd eu tinha uns 10 anos.

  • Risadas: ok, não é uma comédia super ultra mega blaster inteligente. Porém, rende boas risadas com o tanto que kevin apronta com os dois bandidos. Pelo menos uma vez por ano assisto a esse filme, já sei tudo o que vai acontecer e ainda assim, morro de rir sempre

  • Natal: assistir filme natalino com a família perto da árvore de natal é a melhor coisa p/ entrar no clima de natal. Hoje, começo a embrulhar os presentes (hábito que faço questão de manter. É um carinho adicional, fazer os próprios embrulhos) p/ deixar td bonito embaixo da árvore.

Esse entra no meu Top 10. Só não sei se no Top 10 Comédias ou Top 10 Natal (se é que farei um Top 10 de natal....)

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Ensaio Sobre a Cegueira

O blog mal começou e já ta desatualizado..... enfim, ando me rendendo a outra paixão, mas vou me esforçar mais para conciliar as 2.....

Nesse meio temo, assisti a alguns filmes..... bora começar

Cegueira Branca

O filme é tão bom, mas tão bom...... que nem tem muito o que falar. Não li o livro, portanto, não tive nenhu pré-conceito antes de ver o filme. 
A história, a priori, parece algo simles: uma cidade é tomada por uma epidemia de cegueira. Assim mesmo, de uma hora para outra, as pessoas vão ficando cegas. E isso gera, literalmente, o caos. Afinal de contas, estamos falando de uma cidade inteira, sem nenhuma acessibilidade e todos ficando cegos sem nenhum suporte, como aulas de braile, cão guia ou algo do tipo. É cada um por isso no meio do caos. E no meio do caos, uma única pessoa não atinginda pela cegueira, mas que precisa fingir estar cega para permanecer no hospicio em que seu marido é internado. Sim, é isso mesmo: HOSPICIO. No filme, a "Secretaria de Saúde" vai jogando os cegos em um hospicio.
O roteiro é fantástico. A direção, nem se fala. Fernando Meirelles conseguiu transmitir a agonia da história durante TODO o filme. A tensão é tanta que você é capaz de passar grande parte do filme sem ao menos piscar. Os atores estáo todos fantásticos. E nós, paulistanos, podemos ver nossa cidade e n dia seguinte achar o trânsito uma maravilha. Pois é irmãozinho, você vive a dizer que essa cidade é o caosEntão vai ver o filme, porque aquilo sim é o caos. É a luta pela sobrevivência, e até onde cada um é capaz de ir para sobreviver.
Sai do filme agoniada. No dia seguinte, ao acordar, tive medo de abrir os olhos e enxergar tudo branco. 

Motivos para assistir ao filme:

  • Roteiro: fazia tempo que eu não via um roteiro tão bacana, tão tenso, tão bem amarradinho
  • Fotografia: linda. As cenas do centro de São Paulo no meio do caos são demais
  • Direção: Fernando Meirelles. A direção é divina, não tenho uma vírgula para reclamar do filme. E é bem bacana ver que um diretor brazuca pode fazer um filmaço lá fora. E inclusive com algumas clausulas contratuais bem raras, como ser dele, e não da produtora, a versão final do filme. Vale a pena dar ler a  matéria da Bravo! (dica da Cíntia)
  • Aprovação: o filme foi aprovado pelo escritor do livro. Ta aqui o vídeo no YouTube p; provar: http://br.youtube.com/watch?v=Y1hzDzAvJOY (também foi dica da Cíntia)
Além disso o filme é, simplesmente, fantástico. Mais um que vai para a lista de Top 10 drama. Se é que é um drama...... porque o ritmo é tão agoniante que tenho minhas dúvidas se não deveria encaixa-lo em triller.....

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Solaris

Ainda na fase "superando os preconceitos cinematograficos", resolvi assistir a um filme de ficção cientifica. Gênero que, confesso, não me atraí nem um pouco....

Resuminho da ópera:

Chris Kelvin (George Clooney) é um psicólogo que ainda sofre a perda de seu grande amor, alimentando um sentimento de culpa pela sua morte. Kelvin é convocado para investigar o estranho comportamento dos integrantes de uma estação espacial que orbita o misterioso planeta Solaris, que perdeu contato com a Terra. Inicialmente relutante, Kelvin decide partir após ver um comunicado de Gilbarian (Ulrich Tukur), seu grande amigo pessoal, solicitando sua ajuda na estação espacial por razões que não acha apropriado contar através da mensagem. Ao chegar na estação orbital Kelvin tem uma dupla surpresa: Gilbarian se suicidou e os outros dois cientistas apresentam sintomas de stress extremo e paranóia, resultado dos exames que realizaram no planeta. É quando algo inusitado ocorre na vida de Kelvin e ele reencontra, bem à sua frente, sua amada Rheya.'

Bom, o filme é muito mais uma trama psicologica do que uma ficção cientifica com correria, tipo Alien. No entanto, na minha opinião, é um tanto quanto superficial. Acaba se focando muito mais em um romance sem happy-end do que nos dramas psicologicos dos personagens. E é aí que o filme falha. Apesar de bonito, acaba sendo só mais um romance. É rápido (menos de 100 minutos, algo raro no cinema atual) e, consequentemente, superficial. Seria ótimo ver o drama psicologico dos demais integrantes da estação, assim como mais aprofundado também o drama do próprio Kelvin. Na minha opinião, o filme deveria ser mais intropesctivo e exploratório.

O filme é uma releitura do Solaris de 1972, baseado em livro do polones Stanislaw Lem. Esse, infelizmente não estará em nenhuma das minhas listas. No entanto, fiquei um tanto quanto curiosa para assistir a versão de 1972 e também ler o livro.

Gladiador

No fim de semana, venci meu preconceito contra "blockbusters" e assisti a um filme que me surpreendeu muito: GLADIADOR
Assisti por insistência alheia e por ter colocado como meta "superar meus preconceitos cinematográficos". E não me arrependi: o filme é envolvente, tem um ótimo roteiro, ótimos atores, é bem dirigido, tem uma fotografia bélissima e uma direção de arte.....
Tudo acontece no Império Romano. Aos fins de seu reinado, Marcus Aurelius decide passar o poder a um general, e não ao seu filho, Commodus. O filho se sente injustiçado, mata o pai e manda matar o general e sua família. A família morre, mas o general consegue fugir, é vendido como escravo e vira um Gladiador. O filme mostra um lado bem feio do Império Romano, com incesto e requintes de crueldade.

Na minha opinião, o filme é essencial porque:

  • Envolvente, daqueles que você fica com vontade de entrar na TV p/ estrangular o vilão
  • Direção de arte, que repoduz de uma maneira muito bacana o Império Romano, o Coliseu
  • Históra, é muito legal ver muita coisa que a gente aprendeu no colégio retratada ali, como se estivesse acontecendo agora. O Coliseu, as batalhas dos Gladiadores, o pão e circo..... hoje a gente pode ver tudo isso nos documentários do Discovery e do History, mas na minha época...... a gente só conseguia imaginar como era. E foi muito legal ver o pão distribuido no Coliseu, as batalhas na arena com tigres e o público decidindo se o Gladiador deve ou não morrer.
  • Fotografia, na minha opinião, o enquadramento das primeiras cenas é encanatador
Sem dúvida, esse filme estará em ao menos uma das minhas listas..... quais? Top 10 Épicos? Top 10 filmes "modernos"? Top 10 Dramas? Preciso pensar sobre isso.......

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Dog Day Afternoon

Sexta-feira revi esse filme pela enéssima vez....... e, como sempre, continei deslumbrada com ele. Aliás, na minha opinião, os bons filmes, que merecem estar em uma lista de "Top 10" são esses: você vê, revê.... e nunca se cansa deles....

Tem direção de Sidney Lumet, diretor de filmes como "12 homens e uma sentença"; e o Al Pacino novinho, mas já famoso por sua atuação em "O Poderoso Chefão".
Um ex-bancário, junto com um amigo e um "conhecido" resolvem assaltar um banco. A operação, que deveria durar apenas 10 minutos e gerar dinheiro para que Sony (Al Pacino) banque a operação de mudança de sexo de seu namorado acaba dando errado. Os 2 assaltantes se vêm em um banco com reféns e cercado pela policia. Já naquela época (o fato real aconteceu em 1972), o circo armado pela foi tamanho que o banco estava cercado pela polícia e também por uma multidão de curiosos.
Considerado por muitos como um filme policial, para mim se trata de um drama extremamente envolvente. Não é óbvio e é um daqueles em que você acaba simpatizando com o vilão e, até, torcendo por ele.

Aqui vão alguns dos motivos que me encantam nesse filme:


  • Ótimo roteiro: A trama se passa, quase inteira, dentro de um banco. O que poderia ser cansativo, acaba sendo extremamente envolvente

  • Politicamente incorreto: é só reparar em um dos policiais na cena em que Leon conta seu drama........ se fosse hoje...

  • Realista: a inexperiência dos assaltantes fica clara quando Al Pacino saca a arma

  • Não é óbvio: muito do que você espera que vai acontecer simplesmente não acontece!

Enfim..... é um ótimo roteiro, com ótima direção e o Al Pacino da um show. O filme ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original, e foi indicado em mais 5 categorias:

  • Melhor Filme
  • Melhor Diretor
  • Melhor Ator (Al Pacino)
  • Melhor Ator Coadjuvante (Chris Sarandon) - Leon
  • Melhor Edição

É bacana citar ao que o filme concorreu porque, na década de 70, o lobby das distribuidoras ainda não era tão descarado, e, acredito, a academia ainda premiava bons filmes.


Esse filme, com certeza, estará na minha lista de "Top 10 - Dramas"........ aguarde a lista!